Por Bruno Mendes
Você sabia que há um conjunto de construções em baixo d’água? Sim, existem cidades submersas e construções isoladas em diversos continentes que vêm sendo descobertas pelo homem em sua incansável curiosidade de entender o mundo.
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Muitos são os mistérios que (ainda) movem a humanidade. Como eram as interações sociais nesses lugares no tempo que ainda estavam sobre a terra? Quando e de forma as construções foram engolidas pelas águas? Algumas respostas são divulgadas por pesquisadores, mas sem dúvida, são MUITOS os segredos sob os mares.
Ficou curioso? Conheça 9 cidades e lugares submersos. Se você gosta de mergulho, vale a pena desbravar esses incríveis pontos do planeta.
Estudos indicam que a cidade de Canopus foi afundada por uma grande enchente que ocorreu no rio Nilo. Situada nas proximidades da atual cidade de Alexandria, a segunda mais populosa do Egito, Canopus esconde algumas relíquias e os santuários de Serápis e Osíris.
Considerada a cidade submersa mais antiga do planeta, Pavlopetri era um sociedade sobre o solo há mais de 5 mil anos e foi descoberta há menos de meio século. Esse sítio arqueológico, localizado a 4 metros de profundidade, possui ruas, tumbas e ao menos 15 prédios.
Situada no lago Qiandao, a cidade submersa de Shicheng é parte do que sobrou de uma cidade erguida por volta de 1300 anos atrás e que foi inundada no final da década de 1950. Hoje ela é uma das principais atrações do lago.
Descoberta há menos de 20 anos pelo arqueólogo Franck Goddio, Heracleion foi consumida pelas águas do Mar Mediterrâneo há cerca de 1200 anos. Desde a sua descoberta, estátuas inteiras, rostos enormes e partes de templos foram encontrados e há muito mais por vir: especialistas afirmam que são necessários ao menos 2 séculos para desvendar todos os mistérios dessa intrigante cidade egípcia.
A antiga Alexandria foi fundada por Alexandre, o Grande em 323 a.C e hoje suas ruínas estão submersas e exploradas desde 1994. Parte de uma mega estátua de Ptolomeu II, o farol de Alexandria e fundações de pontes são alguns dos tesouros históricos encontrados por lá.
Uma das cidades sagradas da Índia, Dwaraka foi a capital do reino de Krishna, que viveu há cerca de 3100 anos antes de Cristo. Após a submersão, foram encontradas peças de cerâmica, moedas e ruínas medievais.
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Uma prisão localizada em Rummu, cidade da Estônia localizada há 50 quilômetros da capital Tallin, que abrigou presos na década de 1920 e hoje está inundada, é dos pontos preferidos por mergulhadores na Europa, não para apreciar corais, rochas exuberantes e a diversificada e linda vida marinha, mas para passar entre paredes estreitas, grades, celas e sentir a ambientação claustrofóbica de um complexo prisional.
Estranho? Sem dúvida. Mas é diferente e até desperta certa curiosidade, o que acha?
No meado da década de 1980, um mergulhador japonês chamado Kihachiro Aratake descobriu incríveis ruínas submersas próximas à ilha de Yonaguni. Há na região pirâmides de mais de 30 metros de altura, hieróglifos não identificados, esculturas, escadas e estradas de pedra.
Ainda não há comprovação, mas alguns pesquisadores supõem que a submersão na área ocorreu há mais de 10 mil anos, ou seja, na última era glacial.
Se é difícil viajar para o Egito, Japão ou algum outro país, não se preocupe, há um lugar submerso bem especial em terras brasileiras. Em 1988 a cidade de Petrolândia, localizada no sertão de Pernambuco, foi inundada para a construção de uma hidroelétrica.
Com a redução do volume de água do Lago de Itaparica é possível ver parte da estrutura de uma igreja da velha cidade. E não só ver: ela já serviu de cenário para foto de casamento: olha como ficou interessante!
E então, é muita “viagem” ou dá para visualizar mentalmente como ficarão a sua rua, o supermercado, a praça e aquele restaurante adorável do seu bairro submersos daqui a alguns milhares de ano?