Por Flávia Resende
O Museu do Amanhã foi inaugurado em dezembro de 2015, no Rio de Janeiro, como parte do Projeto Porto Maravilha. Sua ideia principal é discutir o futuro do planeta e como os humanos se comportam em relação ao meio ambiente. Projetado pelo arquiteto espanhol Santiago Calatrava, o museu foi erguido onde era o Elevado da Perimetral, uma das principais vias da cidade na zona portuária carioca.
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Se você vai viajar para a Cidade Maravilhosa, aproveite para incluir o Museu do Amanhã em seu roteiro e conhecer as atrações culturais nas proximidades. Confira as principais informações sobre esse ponto turístico para programar sua visita.
O Museu do Amanhã, localizado próximo ao Píer Mauá, no bairro da Saúde, é um grande projeto que faz parte do plano de revitalização urbana de 15 anos do Rio de Janeiro chamado Projeto Porto Maravilha. O projeto, planejado para reconstruir a orla da cidade de maneira inovadora, ganhou destaque após a criação do Museu do Amanhã e a recuperação da Praça Mauá.
O Museu do Amanhã reúne ciência, conhecimento, arte e tecnologia e se dedica a um tema que é cada vez mais discutido: a necessidade de mudanças para evitar a destruição ambiental, o desastre climático e o colapso social.
O prédio tem uma arquitetura sustentável de 15 mil metros quadrados baseada nos elementos da natureza. Com uma cobertura metálica que se projeta 70 metros em direção à Praça Mauá e 65 metros sobre uma gigante piscina rasa, o museu ocupa 15 mil metros quadrados. Ele é cercado por jardins, espelhos d’água, área de lazer e ciclovia, ocupando um total de impressionantes 34,6 mil metros quadrados do Píer Mauá.
O principal espaço de exibição do museu é em grande parte digital, e leva os visitantes por um corredor que explora nossas origens e os possíveis caminhos para os próximos anos.
Ao entrar no museu, você vai ver que ele não se parece com a maioria dos museus. Com um espaço sensorial e interativo de ciências dedicado à exploração de possibilidades de construção do futuro, o Museu do Amanhã não expõe objetos de arte. Ele apresenta mais ideias e exibições de vídeo do que objetos.
No museu há a exposição principal, que é permanente, e as temporárias, que ficam em exibição por um tempo determinado.
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A principal foi idealizada com base em uma proposta curatorial do doutor em cosmologia Luiz Alberto Oliveira, com uma equipe de consultores especializados. A exposição ocupa o segundo andar do museu e tem mais de 40 experiências em português, inglês e espanhol. Para viver essas experiências, o público percorre uma narrativa organizada em cinco áreas: Cosmos, Terra, Antropoceno, Amanhãs e Nós. Entenda o que cada uma delas apresenta:
Um grupo de visitantes entra em um domo para assistir a uma obra audiovisual em 360 graus. O espaço aborda a ideia de que nós e as estrelas somos feitos do mesmo material e nos conectamos com nossas origens e com o universo.
Quando seguem para a seção Terra, os visitantes são incentivados a questionar “Quem somos?”. Nessa etapa há três cubos com conteúdos que investigam as três dimensões da existência: Vida, Matéria e Pensamento.
Terceira área a ser visitada, é o ponto central da exposição principal. Um filme sobre a vida e práticas urbanas é exibido em colunas de quase 10 metros de altura. Quando não está muito cheio, os visitantes podem assistir ao filme deitados confortavelmente nos sofás.
O espaço construído em formato de origami foca nas grandes tendências do mundo. O visitante é convidado a pensar nas questões de convivência e sustentabilidade: como e onde vamos viver?
Além disso, pode-se interagir com jogos diversos, sendo que, em um deles, você deve responder a sete perguntas sobre sua personalidade para descobrir que tipo de ser humano você será amanhã.
Ao chegar à última parte do percurso, o visitante entra em uma espécie de oca com uma luz ambiente que simula o nascimento e o pôr do sol. Lá é onde as pessoas podem parar para pensar como suas ações impactam no planeta e na sociedade. Nessa parte final está a única peça de museu da exposição principal: uma churinga de 2 metros de altura feita de madeira. Esse objeto era usado por tribos aborígenes australianas como uma espécie de calendário onde faziam inscrições que remetem a uma conexão entre o passado, o presente e o futuro.
O museu funciona de terça a domingo das 10h às 18h, mas admite entradas até às 17h. Chegue ao local com antecedência porque há um limite máximo de visitantes por dia.
Agora que você já sabe um pouco do que vai ver no Museu do Amanhã, vamos explicar como chegar, onde comprar seu ingresso e o que fazer em seu entorno. Vamos lá?
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Partindo da Barra ou da Zona Sul: vá de metrô até a estação Cinelândia e depois continue de VLT até a estação Parada dos Museus.
Partindo da Zona Norte: vá de metrô até a estação Carioca e continue de VLT até a estação Parada dos Museus.
Os ingressos são vendidos na bilheteria do museu e também online. Com um bilhete os visitantes podem participar de várias atividades que variam conforme o horário escolhido. Vai visitar o Rio de Janeiro e quer conhecer o museu? Saiba o valor do ingresso:
O direito à gratuidade deve ser comprovado mediante a apresentação de documento.
Às terças-feiras, todos podem entrar gratuitamente no museu, independente de estar na lista de permissões de gratuidade. O ingresso deve ser retirado diretamente na bilheteria. De quarta a domingo, as pessoas que têm direito a entrar gratuitamente no museu podem retirar o ingressso online.
O Museu do Amanhã possui outras atividades interessantes além de suas exposições, como uma experiência com Inteligência Artificial e as aulas de yoga administradas em suas próprias instalações. E para deixar seu dia ainda melhor, o museu tem um entorno com muitas atividades recreativas e atrações culturais para toda a família. Conheça algumas delas:
Para consultar a programação completa do museu, clique aqui.
O Museu do Amanhã é um dos cartões-postais do Rio. Ao visitá-lo não deixe de tirar uma foto no famoso letreiro ‘Rio Eu te Amo’, parada obrigatória de muitos turistas. Que tal começar a planejar sua viagem para conhecer o Museu do Amanhã?