Por Bruno Mendes
Se você quer passar por uma experiência, digamos, distinta e REALMENTE memorável na sua vida de viajante, saiba que viajar para a Antártica ( também pode ser chamada de Antártida) é uma excelente decisão. O continente tem, de longe, as características mais extremas: é o mais distante, mais frio, mais alto e também o que mais venta. Para se ter uma ideia, em um inverno antártico já foi registrado -93ºC, o que, obviamente inviabilizaria a visita do mais louco aventureiro. A boa notícia é que o verão de certa parte da Antártica não é TÃO frio para os padrões de lá e a temperatura normalmente varia entre 0ºC e 9ºC.
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A Península Antártica – região localizada ao norte do continente – possui as melhores condições climáticas para uma visita e é marcada pela presença de muitos animais, enormes paredões de gelo e os icebergs que preenchem o mar gelado.
As excursões para a continente geralmente partem dos portos de Punta Arenas, ou de Ushuaia na Argentina. Veja alguns motivos bem bacanas para você fazer as malas e tirar o melhor proveito desse passeio!
É muito legal ir para festas, comer em restaurantes bons, torrar no sol em uma praia paradisíaca ou sentir o friozinho gostoso de um passeio pelas ruas de Paris ou Londres. No entanto, quem busca uma novidade, na mais ampla acepção do termo, deve viajar para a Antártica, afinal, não é toda hora que você pode ir a um continente de gelo.
Os blocos de gelo que se destacam pelo mar são um atrativo aos olhos de todos na Antártica, principalmente quando são observados diante da incidência da luz solar ou com a iluminação característica do pôr do sol. O tamanho dos icebergs varia, alguns são pequenos mas outros realmente impressionam.
No início de 2017, cientistas detectaram que um iceberg de aproximadamente 5 mil quilômetros quadrados – tamanho que se equivale a 1/4 da área do País de Gales – está perto de se soltar da Antártica. O fato causa preocupação pois pode aumentar o nível dos oceanos em aproximadamente 10 centímetros.
Certamente você não irá avistar um bloco de gelo desse tamanho por lá, mas fique certo de que encontrará outros muito grandes e em vários formatos!
Na Antártica você também poderá observar os pinguins de perto – um ou outro caminhando, ou uma colônia deles – e conferir como se alimentam, se reproduzem e interagem entre eles e com a natureza do entorno. Com certeza este é um dos pontos mais interessantes da expedição!
Pelo continente, o visitante poderá ver outros animais, pois a fauna é vasta: há dezenas de espécies de baleias, focas, leões marinhos, lobos marinhos, etc.
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Uma das atividades mais interessantes em viagens para outros países, ou mesmo cidades é fazer registros fotográficos dos monumentos históricos e paisagens naturais que chamam atenção e são diferentes. Imagine só ter a oportunidade de fotografar e guardar na memória a imensidão branca do continente antártico e todas as maravilhas naturais do entorno.
Ir para o continente de gelo é sair do mundo dos arranha-céus, deixar de sentir a fumaça de automóveis e das fábricas, ou de escutar o barulho de motores e buzinas para respirar o mais ar puro entre todos os continentes e absorver a energia positiva do local
Em algum momento da vida temos aquela vontade de “fugir de tudo” para pensar na vida ou mesmo se afastar por um tempo da rotina. Há bons lugares para se isolar no mundo , todavia, a Antártica é o mais singular de todos. Pode apostar!
Na rota marítima para chegar à Antártica as embarcações precisam passar pelo temido mar de Drake, situado entre a terra do fogo e o continente antártico e que marca o encontro dos oceanos Pacífico e Atlântico. Identificado como o mais perigoso do mundo, o mar tem ondas de mais de 10 metros de alturas, furacões e enormes blocos de gelo no caminho.
Mas não se preocupe: as embarcações que levam visitantes à Pensínsula Antártica são preparadas para enfrentar tais adversidades. Por mais que você sinta um friozinho na barriga hora aqui, hora ali, são as belas paisagens do caminho que ficarão em sua memória.
Aventureiros e viajantes do mundo inteiro que buscam passeios ‘fora da caixa’ têm o interesse de conhecer as riquezas naturais e entender os mistérios do continente gelado. Será muito interessante fazer amizade com essas pessoas enquanto lida com as situações extremas e atípicas durante o passeio.
No século passado a Antártica serviu de estudo para muitos pesquisadores, que construíram bases, portos e levaram muitos objetos pessoais e utensílios de pesquisas para passarem longos dias no continente. Há muitos anos, contudo, esse período de exploração passou e hoje o continente gelado conta com muitas construções aos pedaços e inabitadas, o que confere certa cara de “cidade fantasma” a algumas localidades.
Crises financeiras em razão de guerras e óbvias dificuldades climáticas são os principais fatores para o fracasso dessas bases. O Porto Leigh e o Porto de Grytviken, situados na ilha Geórgia do Sul, estão entre os lugares abandonados.
Pode até parecer piada, mas não é! Em momentos da exploração é sugerido um mergulho de curta duração nas águas geladas. E aí, encara?
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Na região noroeste da Pensínsula Antártica há uma ilha – a Deception Island – com entrada para um vulcão, que é feita por uma espécie de portal de 150 metros. Este talvez seja o único exemplo de vulcão ativo no mundo – a última atividade ocorreu na década de 1970 – onde viajante pode acessar o seu interior.
A sua viagem para a Antártica reservará momentos de muito aprendizado sobre preservação da natureza, astronomia, vida marinha e claro, sobre a história do continente. Nas próprias embarcações há bibliotecas e especialistas que ministram palestras sobre estes e outros temas muito interessantes.
E aí? Deu vontade de fazer esse passeio para lá de instigante?