A relevância das ruínas ao redor do mundo se devem à indiscutível importância histórica e à beleza única de recantos que em algum momento do passado já serviram ao dia a dia da população, da mesma forma que praças, igrejas, estádios de futebol, edifícios e monumentos que se integram ao cotidiano atual.
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Conhecer certas nuances de civilizações antigas também não deixa de ser uma maneira de compreender o mundo de hoje. O que acha de programar uma viagem para as regiões com as melhores ruínas do planeta. O Viajali te dá uma força e indica 16 exemplares espetaculares!
O Parque Nacional Mesa Verde, localizado no Colorado, Estados Unidos, tem o título de patrimônio histórico da UNESCO e constitui-se de uma cidade de pedras erguida entre cânions há cerca de 1400 anos. A região era habitada por índios que viviam da caça e hoje recebe muitos visitantes de diferentes partes do mundo.
Todo o parque é contornado por rica vida selvagem e surpreendentes formações rochosas.
A visita à Tunísia será incompleta se o passeio ao anfiteatro de El Jem – o maior do mundo – não estiver incluso na programação. Construído no século 3, o coliseu recebia aproximadamente 35 mil pessoas em espetáculos sangrentos onde homens lutavam contra animais selvagens.
O visitante que visitar o monumento poderá percorrer pelas câmaras, catacumbas e da arena, ter o ponto de vista dos guerreiros milenares e observar em detalhes a mega estrutura que está em bom estado de conservação. Detalhe: o anfiteatro serviu de cenário para o filme Gladiador.
A Ilha de Páscoa está na lista de lugares misteriosos do mundo, afinal até hoje não há comprovação de quem construiu as quase 900 estátuas com troncos e cabeças suntuosos.
Se a sua ideia for fugir do ‘mundo convencional’ e abraçar uma vibe mística, talvez esta seja a sua melhor escolha, afinal a ilha está localizada em uma das regiões mais remotas do planeta. Não deixe de caminhar entre a paisagem montanhosa e passar por áreas de vulcões e praias.
Chichen Itzá é uma cidade arqueológica Maia situada em Yucatã, no México. Formada pelo Templo de Chac, a pirâmide de Kukulcán e distintas estruturas que representam esse importantíssimo período da civilização humana, a localidade chegou a ser abandonada nos anos 670 d.C e foi reerguida 300 depois, período em que foi o centro da cultura maia.
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Pode apostar, é impressionante caminhar pelas edificações erguidas aproximadamente entre 435 e 455 a.C. e conferir o entardecer em uma área cercada por pequenos rios. A natureza complementa a riqueza histórica e vice versa!
Localizadas na cidade chinesa de Luyang, as grutas de Longmen são vários templos budistas esculpidos em rochas a partir do ano de 493 dc e estima-se que as 100 mil estátuas de Buda foram moldadas em mais de 400 anos e atravessou seis dinastias.
As grutas são reconhecidas como Patrimônio Mundial pela UNESCO em 2000 e são a representação viva – e aberta para visitas – de sucessivos aspectos políticos, culturais e econômicos da China.
O complexo de ruínas de Ballbeck, pequena cidade no Líbano, está situado a 1150 metros de altitude e concentra majestosos monumentos do período romano, como o templo de Baco( o maior do planeta), o complexo de Júpiter e suas seis imponentes colunas de 65 metros de altura e o templo de Vênus.
Descobertas após escavações na década de 1920, as ruínas de Jerash são consideradas umas das mostras mais bem preservadas da civilização romana e o apogeu econômico da cidade ocorreu após o século 1 a. C., quando se tornou semi-independente de província romana da síria.
Hoje o visitante poderá contemplar o arco do Adriano, o templo de Zeus, o hipódromo, o exuberante Teatro do Sul, ruas pavimentadas e outras exemplos de uma era tão distante.
Os templos de Angkor ficam na cidade de Siem Reap, fazem parte de um dos mais impressionantes sítios arqueológicos do mundo e são o principal atrativo turístico do Camboja. Não é por acaso, há mais de mil ruínas que atualmente compõe o espaço geográfico com enormes árvores.
Ainda que a atividade econômica principal de Angkor seja o turismo, algumas cerimônias religiosas são celebradas em certos templos e o local é considerado sagrado.
Tulum é um sítio arqueológico mexicano que foi uma cidade maia e está localizado na península de Yacutã. O ponto alto desse passeio é poder curtir o mar do Caribe depois de conferir os monumentos históricos de um recanto muito visitado, mas que ainda conserva aspectos bucólicos.
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Ainda que não sejam ruínas milenares, Alcântara, no Maranhão, conserva algumas relíquias históricas. No período imperial, a cidade era o núcleo da aristocracia maranhense, contudo, após a abolição da escravidão perdeu a importância e as majestosas construções são hoje ruínas que configuram um charme arquitetônico à paisagem interiorana.
Dica: tire um dia ou mais para fazer uma série de registros fotográficos da Igreja Matriz de São Francisco, inaugurada em 1648. O anoitecer é ainda mais bonito, pois as paredes velhas recebem indiretamente a iluminação dos postes das esquinas. O efeito é muito bacana!
Borubudur é simplesmente o maior templo budista do mundo, sem dúvidas uma das 5 mais espetaculares atrações turísticas da Indonésia e está situado em plena selva. Construído no século 8, ele tem o título de Patrimônio Mundial pela UNESCO.
A beleza das estruturas de pedra é indescritível, assim como a grandiosidade do templo que impressiona pela sua simetria.
A sociedade micênica teve profunda importância civilizatória entre 1600 e 1050 a.C. e era vanguardista em alguns quesitos . Para se ter uma ideia, o grupo social daquela época via as mulheres com igualdade na organização política vigente.
Hoje Micenas é um sitio arqueológico perto de Atenas e congrega museus com utensílios de guerra, tumbas, muralhas míticas ( acredita-se que foram erguidas por ciclopes) e o conjunto de ruínas que já representaram mega construções no período remoto.
Esta talvez seja a opção mais sombria da lista, afinal a cidade tornou-se ruína em virtude de uma tragédia. O fato é conhecido: no ano 79 d.C. a intensa erupção do vulcão Vesúvio destruiu a cidade italiana de Pompéia, que na época tinha por volta de 20 mil habitantes.
Hoje a cidade é um sítio arqueológico cujas habitações foram soterradas e “conservadas” pelas cinzas vulcânicas. Há um anfiteatro, fórum, casas residenciais, o Teatro Grande e o jardim dos mortos, um espaço com corpos petrificados de antigos moradores de Pompéia. Que tal?
Jiaohe é uma cidade chinesa abandonada no século 13 d.C. depois da invasão do império mongol, e foi descoberta por arqueólogos no século 20. É muito interessante observar que a localização das casas residenciais está separada dos templos e que havia um tipo de escavação no terreno para a construção das moradias.
Éfeso é o mais valioso sítio arqueológico da Turquia e foi a segunda maior cidade do seu período (atrás apenas de Roma), há mais de dois mil anos. É admirável caminhar entre os monumentos e conhecer as casas de banho, a Biblioteca de Célsus e a rua de mármore.
Olha só essa: ao caminhar pela Rua do Porto, via que liga o anfiteatro ao porto, saiba que você percorreu por onde Júlio César e Cleópatra já estiveram.
A indicação ”museu a céu aberto” é perfeitamente aplicável a Roma atual, uma cidade repleta de museus e ruínas. Ao percorrer tais caminhos no passeio, é uma excelente ideia visitar o Fórum Romano, construção criada para festejar a vitória dos romanos sobre os Judeus no período de 81 d.C.
Detalhe: o ingresso de acesso ao Fórum permite que o visitante também vá ao Coliseu, ao Monte Palatino e museus adjacentes.
É possível viajar, se divertir e ao mesmo tempo absorver conhecimentos interessantíssimos. Pronto para essa jornada?